Li há dias num blogue uma certa opinião que me moveu a esta resposta, em funçaõ de uma afirrmação da autora, que pedia para a desmentirem se a mesma afirmação que fazia não fosse verdade.
Ora bem, uma vez que a Sr.ª pede para a desmentir se estiver errada, eu vou desmenti-la. E vou porque realmente está mesmo errada, senão vejamos e analisemos.

Refere que “desânimo em que Almeida se vê mergulhada de há uns tempos para cá”…. – Desânimo cara senhora? Que desânimo? Só se for aquele que é provocado pela importância que nos é dada todos os dias pelo governo central, que esse sim, é capaz de vir a provocar males maiores no futuro.
Agora que as gente de Almeida não querem saber do que se passa? Oh minha senhora, reveja as suas fontes e companhias ou então, venha mais vezes a Almeida, contacte com TODA a gente e, retire as suas próprias conclusões. Já agora olhe para o lado, para os seus e veja como eles reagem quando opina sobre certos factos…
Não consigo entender a sequiosa vontade de comparar com 2005 e 2006, de dizer que antes é que era e que agora tudo está mal, de até dar a impressão que este evento (e não “evento”) deveria ser mais sectarista e que não deveria ser dirigido a todos que não se inova, que tudo são repetições….. mas, afinal, será que os milhares de pessoas que eu vejo todos os anos estão definitivamente doidinhas ao ponto de se deixarem levar assim sem mais nem menos pela canção do bandido?
Cara senhora, parece-me que as questões pessoais de recalcamento a estão a condicionar na opinião errada e falsa, porque se trata de uma mentira, que tenta transmitir aos almeidenses.
O grande erro de Almeida, para mim que sempre aqui vivi, não por circunstância apenas, foi de fechar o seu património a apenas alguns e de o querer personificar. A grandeza de Almeida é de Almeida e nunca cara senhora, nunca ninguém admitirá que um qualquer Zé, Manel ou António se aproprie dele, seja ele engenheiro, doutor ou ministro.
Deixo para finalizar um pensamento em forma de poema que, cada um interpretará por si mesmo.
O Ciúme
Alma até AlmeidaEntre as tartáreas forjas, sempre acesas,Jaz aos pés do tremendo, estígio nume,O carrancudo, o rábido Ciúme,Ensanguentadas as corruptas presas.Traçando o plano de cruéis empresas,Fervendo em ondas de sulfúreo lume,Vibra das fauces o letal cardumeDe hórridos males, de hórridas tristezas.Pelas terríveis Fúrias instigado,Lá sai do Inferno, e para mim se avançaO negro monstro, de áspides toucado.Olhos em brasa de revés me lança;Oh dor! Oh raiva! Oh morte!... Ei-lo a meu ladoFerrando as garras na vipérea trança.Bocage
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