quinta-feira, 28 de outubro de 2010

A NOVA ALJUBARROTA.....outra forma de "espantar" os espanhóis

Mais uma vez aproveito este espaço para divagar e constatar factos que vão marcando o dia a dia, do país e o nosso também, sim porque nós também fazemos parte deste país.... deste e do outro, indirectamente também fazemos parte deste outro que fica bem aqui ao lado - Espanha. E demos graças a quem seja. Que assim continue durante muitos mais anos e que, o que se vê seja apenas uma simples miragem.


Espanha está para a zona fronteiriça como o pão para a boca. 
Se não fosse este facto os orçamentos familiares estariam ainda mais em degradação, dando para comprar cada vez menos.
Ao contrário do que possam pensar os intelectuais de Lisboa deste governo da treta (porque já não tem outro nome), Espanha não serve apenas para comprar charutos Cohiba e caramelos. Para nós que aqui vivemos serve para muito mais.
E, caros e doutos senhores, o comércio, o turismo e muita muita gente, depende de que os espanhóis venham a Portugal, que venham fazer compras cá, que venham almoçar cá, como se vêem às centenas todos os fins de semana.

Aquilo que será um fenómeno, dos poucos talvez, que ainda faz mexer a economia estas paragens é agora posto em questão pelas medidas deste desgoverno.

Eles, os que estão lá em Lisboa, não fazem a mínima ideia do que os espanhóis dizem de nós e, sejamos francos, que mais lhes dá... 

A verdade é que, com as portagens na A25, cada viatura para entrar em Portugal vai ter de pagar 50 euros de três em três meses.... ESPECTÁCULO não é?
Quem será a cabecinha pensante que se lembrou de atraí gente desta maneira? - Eu já estopu a ver os espanhois a fazer filas e mais filas para entrar no nosso país...... ENFIM!!!!

Só digo, para terminar, se não nos querem beneficiar então, deixem-nos sós que nós sabemos o que fazer, porque vocês senhores de Lisboa, são cada vez mais como o elefante, onde põe as patas só faz..... isso mesmo, merda!!!!!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

A MINHA OPINIÃO..... minha mesmo!!!

Li há dias num blogue uma certa opinião que me moveu a esta resposta, em funçaõ de uma afirrmação da autora, que pedia para a desmentirem se a mesma afirmação que fazia não fosse verdade.
Ora bem, uma vez que a Sr.ª pede para a desmentir se estiver errada, eu vou desmenti-la. E vou porque realmente está mesmo errada, senão vejamos e analisemos.
Diz que “fraco impacto junto da comunidade” … – de que comunidade fala cara senhora? – será que os milhares de pessoas que estiveram presentes na recriação estavam invisíveis aos seus olhos? – será que quase duas dezenas de figurantes vindos de Pinhel, da Guarda e de outros locais estavam ocultos? – será que os recreadores e figurantes de Almeida também não se viam? …. -Não me parece que esteja correcta. Aliás, parece-me que aquilo que escreve é inverdade como tal, teremos de lhe chamar mentira.
Refere que “desânimo em que Almeida se vê mergulhada de há uns tempos para cá”…. – Desânimo cara senhora? Que desânimo? Só se for aquele que é provocado pela importância que nos é dada todos os dias pelo governo central, que esse sim, é capaz de vir a provocar males maiores no futuro.
Agora que as gente de Almeida não querem saber do que se passa? Oh minha senhora, reveja as suas fontes e companhias ou então, venha mais vezes a Almeida, contacte com TODA a gente e, retire as suas próprias conclusões. Já agora olhe para o lado, para os seus e veja como eles reagem quando opina sobre certos factos…
Não consigo entender a sequiosa vontade de comparar com 2005 e 2006, de dizer que antes é que era e que agora tudo está mal, de até dar a impressão que este evento (e não “evento”) deveria ser mais sectarista e que não deveria ser dirigido a todos que não se inova, que tudo são repetições….. mas, afinal, será que os milhares de pessoas que eu vejo todos os anos estão definitivamente doidinhas ao ponto de se deixarem levar assim sem mais nem menos pela canção do bandido?
Cara senhora, parece-me que as questões pessoais de recalcamento a estão a condicionar na opinião errada e falsa, porque se trata de uma mentira, que tenta transmitir aos almeidenses.
O grande erro de Almeida, para mim que sempre aqui vivi, não por circunstância apenas, foi de fechar o seu património a apenas alguns e de o querer personificar. A grandeza de Almeida é de Almeida e nunca cara senhora, nunca ninguém admitirá que um qualquer Zé, Manel ou António se aproprie dele, seja ele engenheiro, doutor ou ministro.
Deixo para finalizar um pensamento em forma de poema que, cada um interpretará por si mesmo.


    O Ciúme
Entre as tartáreas forjas, sempre acesas,
Jaz aos pés do tremendo, estígio nume,
O carrancudo, o rábido Ciúme,
Ensanguentadas as corruptas presas.
 
Traçando o plano de cruéis empresas,
Fervendo em ondas de sulfúreo lume,
Vibra das fauces o letal cardume
De hórridos males, de hórridas tristezas.
 
Pelas terríveis Fúrias instigado,
Lá sai do Inferno, e para mim se avança
O negro monstro, de áspides toucado.
 
Olhos em brasa de revés me lança;
Oh dor! Oh raiva! Oh morte!... Ei-lo a meu lado
Ferrando as garras na vipérea trança.
Bocage
Alma até Almeida